Lavra amigo de silêncios As terras de dentro antes de falar. Não te esqueças que o sentido Quando comovido não sabe escutar
Deixa que as aves que voam Por dentro dos olhos queiram repousar Então remoe a semente que a palavra é gente Pode te magoar!
Não te disfarces em prantos Lamuriando os tantos dias de sofrer Lembra que o arado corta e faz plantas mortas Pro trigo nascer... E assim, como nasce o trigo Nasce meu amigo o joio disfarçado
E o silêncio é a joeira pra que da canseira Nasça o pão sagrado Pois como lhe disse amigo No meio do trigo há joio misturado!
A moenda da semente É aquilo que a gente precisa aprender Ruminando cada sombra que a palavra rouba Ao falar sem ver.
São malditas as palavras Essas que são ditas sem perceber As silenciosas magias, dessas poesias, Nosso próprio ser...
Autor da mensagem: Vasco Velleda
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